Resistir é preciso
Os escravos procuraram por diversas maneiras, reagir ao cativeiro. Alguns, quando escapavam das vigilâncias do feitor, reduziam seu ritmo de trabalho ou paravam com a produção. Outros destruíam ferramentas, botavam fogo nas plantações e sabotamvam as máquinas.
Muitas mulheres gravidas praticavam aborto aborto, pois nao queriam que seus filhos vivessem na escravidão. Havia muitas tentativas de assassinatos de senhores feudais, e casos constantes de suicídio.
A forma mais comum de resistência dos escravos eram as fulgas. Com o fato de elas terem se tornados frequentes, surgiu a figura do capitão do mato, um profissional treinado pra capturar os escravos q fugiam em levados de volta ao seus donos. Muitos dos capitães do mato eram pardos ou pretos libertos.
Os cativos fugiam para as matas ou serras, onde se escondiao ou se misturavam à população mestiça do sertão.
Quilombas era o nome dado às pessoas que fugiam para as florestas. Essas pessoas formavam comunidades denominadas mocambos ou quilombos. Os quilombos eram lugares onde os ex-escravos procuravam cultivar e preservar valores, tradições e crenças religiosas e também suas nações de origem na África. Nesses espaços os africanos e afro-brasileiros viviam da caça e do artesanato. O primeiro quilombo até então noticiado foi formado em 1753 na Bahia.
Com as diversas expediçoes militares enviadas contra os quilombos para destruí-los e reescraviza-los, muitos mocambos se tornram itinerantes, e mudavam constantemente de lugar.
Apesar da repressão, alguns quilombos foram o ponto de partida de levantes contra o regime escravista. Na Bahia, por exemplo, em 1826 moradores do Quilombo do Urubu tentaram ocupar a cidade de Salvador, mas foram contidos pelos capitães do mato e pelos soldados da força pública. No ano seguinte, na província do Espírito Santo, quilombolas tentaram invadir a vila de São Mateus, mas também vira seus planos frustrados pela ação das autoridades.