Resistencia caso emmy von n - freud
Inicialmente percebemos a paciente Emmy Von N receptiva ao tratamento e com determinação de se curar, portanto aparecem mais resistências do organismo, e ao final do caso, quando Emmy para de ver Freud, tem uma recaída, inicia tratamento com outro medico e acaba voltando a Freud, encontramos mais resistências ao tratamento.
Seguimos com exemplos sobre os dois modelos de resistência:
Resistência ao tratamento:
- Exclamava em voz alterada: “Fique quieto! Não diga nada! Não me toque!”;
- Emmy estava lendo um livro, que numa historia tinha um rato branco, conta a Freud com muito horror em sua face e diz: “Imagina se tivesse uma criatura dessas na minha cama!”;
- Se assustava facilmente (Freud muitas vezes tinha que apagar certas memórias);
- Após período longe de Freud, iniciou tratamento com Dr. N., porém desconfiava do tratamento e começou a culpar Freud e o Dr. N. pela doença da filha;
- Acusações contra Freud e dissera ser impossível reiniciar um tratamento com ele;
- Com Dr. N., desde o inicio demonstrou uma disposição contrária ao médico;
- Voltando a se tratar com Freud, ele pergunta se estava vendo muitos animais, ela responde “Oh, fique quieto!”;
- Na primeira tentativa de hipnotiza-la, ela exclamou “Não deixarei que me apliquem nenhuma injeção antipirética, prefiro ter minhas dores! Não gosto do Dr. R.(medico do sanatório), ele é antipático.”;
- Numa conversa, revela ao Freud que teve um choque violento em D (cidade que visitou), Freud tenta persuadi-la a contar a historia, mas falha.
Resistência à doença:
- Freud sugere que Emmy se internasse numa casa de saúde, ela aceita sem objeção;
- Freud diz que pretende hipnotiza-la, ela não coloca nenhuma dificuldade;
- Estava com medo de fotos de índios cobertos de peles de