Resiliência
Um dos maiores, senão o maior atributo que uma secretária do século XXI deve ter, é a característica de ser resiliente. Isto é, à maior pressão, ser mais resistente.
O termo resiliência foi emprestado da física, significando a capacidade de um material retornar ao seu estado original após submeter-se à pressão.
Foram-se os dias (há algumas décadas passadas) em que as secretárias entravam quase em estado meditativo ao “bater” uma carta em máquina elétrica, contando os espaços da margem direita para apresentar uma formatação correta.
Desde o ditado até a entrega ao seu destinatário, passavam-se alguns dias, dependendo do endereço do mesmo – se fosse no exterior, até um mês. A resposta, então, demandaria igual período de tempo.
Atualmente, com o advento da tecnologia e a prática usual de e-mails, o tempo de envio diminui para apenas segundos ou, no máximo, alguns minutos, bem como o tempo de resposta. Isso significa um intercâmbio de informações a qualquer lugar do planeta onde exista internet, com consultas, pedidos, negociações, etc., na ordem de milhares por semana. E tudo perfeitamente documentado, sem a necessidade de intervenção da EBCT com seus arcaicos ARs ou cartas Registradas.
Tamanho tráfego de informações requer disponibilidade permanente durante o horário de expediente, pois o processo de consultas/respostas deve ser dado em forma quase instantânea. E aí aplica-se a lei da física; dá-se início ao processo de tornar-se resiliente, além de extremamente eficiente.
Acrescente-se ainda o recurso que a internet proporciona de ser uma biblioteca global, que oferece ajuda em questões antes impossíveis de conseguir instantaneamente, como por exemplo, encontrar um hotel numa pequena ilha do Pacífico, ou descobrir o ponto de taxi mais próximo de uma empresa num subúrbio de Londres em questão de segundos.
E sempre resiliente, a assistente sorrindo, ajudando, respondendo, e principalmente facilitando conhecimentos de toda