Resiliência - celso antunes

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA - UNIR
CURSO PEDAGOGIA - DCHS
DISCIPLINA: Fundamentos e Práticas do Gerenciamento Pedagógico
Acadêmica: Lahís Morello Gotardo

Parecer Crítico sobre o livro: RESILIÊNCIA – A construção de uma nova pedagogia para uma escola publica de qualidade, de Celso Antunes

A primeira coisa que me veio à cabeça quando comecei a ler esse livro, foi se, resiliência era algo bom ou ruim, pois até então o entendimento que mantinha sobre o significado da palavra era diferente daquele que eu estava compreendendo nas linhas do texto. Não muito havia entendido ou sabido usar essa palavra corretamente, aonde foi indispensável pesquisar. O começo do livro foi meio confuso, sendo necessário voltar e ler algumas partes para compreender a idéia do autor. O que eu entendia era que ele dizia que ser resiliente, era ser pobre, que resiliência era status de pobreza, de inferioridade. Contrastando com o primeiro capitulo do livro, que dizia ser resiliência “a capacidade de resistir às adversidades, e usá-las em seu desenvolvimento pessoal e social” e também com alguns significados encontrados em dicionários, que diziam a mesma coisa (e nada comparado à pobreza) “capacidade de superar, de se recuperar de adversidades.”, não entendia o porquê poderia significar ser relacionado, assim como o autor propôs como exemplo de pessoas resilientes, os moradores de favelas ou cortiços, aqueles que muito sofrem com a vida que a sociedade os impôs, ou seja, a classe mais baixa, só por que sua vida é cercada cotidianamente de dificuldades e obstáculos a serem manejados, e são mais propensos à exclusão, exploração, negação da condição humana e liberdade. Novamente alguns trechos foram relidos e identificados como positivos, desde que resiliência, seja atribuído a tudo o que for mutável advindo das adversidades encontradas. Resiliência é mudança. Partindo desse princípio, Celso Antunes afirma que o grau de resiliência pode ser alterado pela educação