A ARTE DE SER FLEXÍVEL PROMOVENDO A RESILIÊNCIA Rosley Sulek Buche Barros O conceito de Resiliência não tem sido muito difundido no Brasil em estudos ou produções acadêmicas, embora que na Europa e em certa medida, também na América do Norte exista um número bastante considerável de estudos que o incluem. Considerando que, dado o seu potencial, é um conceito que pode ser muito significativo para a área da Educação e da Psicologia da Educação, no Brasil. Com freqüência os meios de comunicação nos informam sobre os altos níveis de ansiedade, estresse tensão que sofrem os seres humanos na atualidade. Ultimamente as depressões os sofrimentos similares, afetam cada dia mais as pessoas. Os problemas econômicos, de saúde, familiar ou profissional, estão na lista de fatores que incidem diretamente nas condutas negativas de ruína dos indivíduos. As decepções geradas pela incapacidade de resolver as contradições, conduzem o indivíduo ao sentimento de impotência diante as adversidades que lhe são impostas. Estes desafios e dificuldades que cotidianamente apresentam para os seres humanos, onde a concorrência e a procura por espaços profissionais e pessoais se tornam ainda mais acirradas, onde as perspectiva externas se chocam com as probabilidades reais de realização do sujeito. Este precisa ser formado e se autoformar, para se preservar psicologicamente, para reagir e organizar o seu mundo, suas indigências, suas prioridades, seus anseio e suas ações, de modo a não deixar sobrepujar por contingências e conjuntura a que não possa, em dado momento e em determinadas situações, controlar e dar respostas exigidas. Esta formação neste contexto exprimiria a sua resiliência, isto é, sua capacidade de responder de forma mais consciente aos desafios e dificuldade, de reagir com flexibilidade e capacidade de recuperação diante destes desafios e circunstancias desfavoráveis, tendo uma atitude otimista, positiva e perseverante e mantendo um equilíbrio