residuos hospitalar
Os hospitais geram ainda menores quantidades de resíduos químicos, farmacêuticos e radioativos que também requerem manejo especial. Alem disso, são geradas grandes quantidades de resíduos comuns como embalagens, papel, sobras de alimentos, etc. que chegam a cerca de 80% do total de resíduos. Um hospital de grande porte pode produzir mais de uma tonelada de resíduos por dia.
Em muitos hospitais de países em desenvolvimento, todos os resíduos são misturados e queimados em incineradores de baixa tecnologia e alto grau de poluição, ou mesmo, são queimados a céu aberto, sem nenhum tipo de controle. Atualmente já está bem estabelecido que a incineração de RSS gera grandes quantidades de dioxinas, mercúrio e outras substâncias poluentes.
Estas substâncias se misturam à atmosfera e podem ser transportadas por milhares de quilômetros contaminando o meio ambiente em escala mundial. Elas também se concentram nas cinzas que, geralmente, são descartadas sem levar em conta a carga de contaminantes tóxicos persistentes que contêm.
Quando não são queimados, os RSS perigosos podem acabar sendo descartados com os resíduos comuns, sendo enviados à aterros a céu aberto. Nos lugares onde isto acontece, catadores de lixo enfrentam um perigo diário, especialmente nos países onde é possível revender, para reuso ilícito, alguns dos elementos presentes nos resíduos como, por exemplo, as seringas.
Nos países mais pobres, uma das dificuldades para assegurar o manejo adequado dos RSS é a falta de recursos. Muitos dos doadores, que realizam trabalhos fundamentais com o objetivo de