Resgates de valores civicos e morais em angola
Na Europa, as temperaturas médias anuais da atmosfera aumentaram 0,3-0,6°C desde 1900. Os modelos climáticos predizem aumentos de cerca de 2°C, relativamente aos níveis de 1990, até ao ano 2100, sendo os aumentos mais acentuados no norte da Europa do que no sul. Entre as consequências potenciais desta tendência contam-se a subida do nível do mar, tempestades mais frequentes e intensas, inundações e secas, alterações no biota e na produtividade alimentar. A gravidade destas consequências dependerá, em parte, do grau de aplicação de medidas de adaptação nos próximos anos e décadas.
Problemas ambientais
O consumo de energia, dominado pelos combustíveis fósseis, representa a principal fonte de dióxido de carbono. Na Europa Ocidental, as emissões de CO2 originadas por combustíveis fósseis diminuíram 3% entre 1990 e 1995, devido à recessão económica, à reestruturação da indústria na Alemanha e à substituição do carvão por gás natural na produção de energia. Os preços da energia na Europa Ocidental, na última década, têm-se mantido estáveis e relativamente baixos em comparação com o passado, proporcionando pouco incentivo à adopção de medidas visando a eficiência energética. A intensidade energética (procura final de energia por unidade de PIB) diminuiu apenas 1% por ano desde 1980.
Os padrões de consumo de energia sofreram, no entanto, uma alteração acentuada entre 1980 e 1995. O consumo de energia no sector dos transportes cresceu 44%, o consumo industrial de energia diminui 8% e as outras utilizações de combustíveis aumentaram 7%, reflectindo principalmente o crescimento dos transportes rodoviários e o abandono de segmentos da indústria pesada intensivos em energia. O consumo total de energia aumentou 10% entre 1985 e 1995. O contributo da energia nuclear para o fornecimento total de energia triplicou na Europa Ocidental, entre 1980 e 1994. A Suécia e a França dependem da energia nuclear para cerca de 40% das suas necessidades totais em energia.