resenhas
A palavra tem um poder extraordinário. Além de um elemento fonético-semântico que instrumentaliza o processo de comunicação, ela tem o poder de simbolizar uma referência, oculta, através dessa associação, emoções, atitudes, humores e índole. (Segundo, Orgen e Richards 1976, p 238) afirmam que a palavra tem cor, forma e caráter. Palavras que ilustram supertições, por exemplo, um deus chamado Khern - que significa palavra. Como se a palavra, tivesse personalidade própria como o ser humano. Outros exemplos são: o nome verdadeiro de Alah, que é desconhecido. Os egípcios antigos possuíam sempre dois nomes. Algumas supertições em torno da palavra foram absorvidas pelo mundo moderno. A palavra descriminada acaba por impor proibições e é logo substituída pelo eufemismo. O medo é um dos fatores provocam o tabu verbal. O pavor dos seres sobrenaturais acaba por impor restrições aos seus nomes. Um exemplo, os judeus q não referiam ao nome de Deus diretamente e usa a palavra Senhor, o que até hoje é empregado em cerimônias religiosas. Exemplos de tabus são: o termo da palavra diabo, as alusões à morte, a palavra lepra, termos relacionados à sexualidade, necessidades fisiológicas. A palavra, portanto, é um fenômeno ideológico por excelência. O discurso pedagógico implica dois contextos indissociáveis que envolvem a escola, como sede do discurso, e o livro didático, como uma das formas de materialização desse mesmo discurso. Althusser (1980) faz alusão à escola, como sendo, um dos aparelhos ideológicos do Estado. Neste quadro, considera-se a escola como sede onde o discurso pedagógico tem o seu espaço de desempenho. O discurso pedagógico este vinculado a escola, pode-se dizer que ele abarca para si todos os mecanismos ideológicos da instituição escola. O livro didático é um instrumento reprodutor da ideologia dominante, uma vez que dá concretude ao discurso pedagógico, por sua vez realiza os ‘ideais’ da escola. No centro da questão