No final do século XVIII, surgiu o termo cultura. Essa palavra se originou da junção de “kultur”, que era um termo utilizado para simbolizar todos os aspectos espirituais da comunidade, com a palavra francesa “civilization”, que se referia principalmente às realizações materiais de um povo. Primeiramente, a palavra cultura é originária do termo “culture”, que representa a formação das palavras já mencionadas. Esse vocábulo foi criado por Edward Tylor. Com seu amplo sentido é possível relacionar conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade adquirida pelo homem como membro de uma sociedade. A idéia do conceito de cultura começava a ser aceita mesmo antes de John Loke escrever: Ensaio acerca do entendimento humano, livro no qual ele afirma que a mente humana não possui conhecimentos hereditários, mas que os adquiri somente após o nascimento. As idéias eruditas, ou seja aquilo que tem que ser seguido por cada cultura, são transmitidas de geração em geração para preservar a identidade cultural de um povo, por isso considera-se que a cultura é algo erudito. Para Jean Jacques Rosseau há uma grande atribuição da educação no processo de transição entre os grandes macacos e os homens. Percebe-se de acordo com Kroeber que a maior realização da antropologia na primeira metade do século XX foi a ampliação e a clarificação do conceito de cultura, mas devido à amplitude desse conceito surgiram confusões para definir o que é cultura. Dessa forma, houve a necessidade de diminuir a amplitude do conceito e transformá-lo num instrumento mais especializado e mais poderoso do ponto de vista teórico. Em 1871 Tylor definiu a cultura como sendo todo o comportamento aprendido, e que não é dependente de transmissão genética. Em 1917 houve o afastamento entre o natural e o cultural, por isso a preocupação em explicar a separação da cultura com a natureza foi