Resenha

Este livro foi escrito pelo mais celebre educador e filósofo brasileiro: Paulo Freire, que passou a ser reconhecido como patrono da educação brasileira (Lei n° 12.612). Freire dedicou grande parte de sua vida à alfabetização e à educação da população pobre. Oriundo de uma família de classe média freire conviveu com a pobreza e a fome, na infância, durante a depressão de 1929. A experiência o ajudou a pensar nos pobres e o levou, mais tarde, a elaborar seu revolucionário método de ensino que consistia numa proposta para alfabetização de adultos (Método PAULO FREIRE). Em 1943, chegou á faculdade de direito da universidade de Recife (hoje universidade federal de Pernambuco - UFPE). Durante o curso, teve contato com conteúdos de filosofia da educação. Ao optar por lecionar língua portuguesa, deixou de lado à profissão de advogado. Em 1946, assumiu a direção o Departamento de Educação e Cultura do Serviço Social de Pernambuco, onde passou a trabalhar com pobres analfabetos.
O educador escreveu mais de 50 livros, e faleceu em 02 de maio de 1997, depois de lançar seu último livro - Pedagogia da Autonomia, que é um livro pequeno, tendo apenas 148 paginas, mais é de imprescindível importância para educadores que buscam se aperfeiçoar sempre na sua ‘’missão’’. Este último livro divide-se em três capítulos: No primeiro o autor aborda a prática educativa no dia a dia da sala de aula. Abordando as atitudes que devem ser aplicadas tanto nos primeiros anos educacionais Como à pós-graduação, e cita algumas exigências para o ato de ensinar. Deixando claro que o professor deve estar aberto para aprender com a realidade de seus alunos. Mas que tenha consciência de seu papel na sala de aula. No segundo capítulo o autor destaca a necessidade de uma relação de troca, onde quem ensina deve estar preparado para aprender e se negar a simples transferência de conhecimento, como se fosse o dono da verdade, mas, sim, incentivar seus alunos a criarem e desenvolverem