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A poluição das águas é causada, sobretudo, pelo lançamento de dejetos industriais e agrícolas, esgoto doméstico e resíduos sólidos. Isso compromete a qualidade das águas superficiais e subterrâneas em inúmeros pontos do planeta. Os rios e lagos são considerados os ambientes mais ameaçados do globo. Sofrem, por exemplo, com o fenômeno conhecido como eutrofização: os esgotos domésticos são ricos em matéria orgânica, que sofre a ação de micro-organismos, resultando na produção de nutrientes; assim, quando esse esgoto é lançado na água, produz um excesso de nutrientes que acaba provocando o crescimento extraordinário de algas – essas, por sua vez, impedem a passagem da luz e a transferência do oxigênio atmosférico ao meio aquático.
Outro exemplo de degradação, agora das águas subterrâneas, é o caso do Aquífero Guarani, um dos maiores reservatórios de água doce do mundo. Em algumas regiões, como em Ribeirão Preto (SP), estudos apontam elevado grau de contaminação por agrotóxicos Os ambientes marinhos e costeiros também estão seriamente ameaçados pela poluição, pela superexploração da pesca e por acidentes ou descargas em alto-mar, como no caso dos catastróficos vazamentos de petroleiros.
O homem é parte integrante da natureza e, desde o seu surgimento na Terra, sempre contou com o que ela lhe oferecia, como alimento, água e abrigo, itens essenciais para sua sobrevivência. Em todas as etapas históricas a humanidade fez uso da natureza, primeiramente para o seu próprio sustento e mais tarde para produzir excedente, especialmente após a Revolução Industrial.
As sociedades capitalistas, que buscam incessantemente o lucro, extraem cada vez mais elementos da natureza, denominados de recursos naturais.
São considerados recursos naturais tudo aquilo que é necessário ao homem e que se encontra na natureza, dentre os quais podemos citar: o solo, a água, o oxigênio, energia oriunda do Sol, as florestas, os animais, dentre outros. Os recursos naturais