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Os dois tipos principais de coqueificação usam os fornos em colmeia ou os fornos de recuperação, sendo o primeiro, o método antigo e primitivo.
Nos fornos de recuperação química, a carga de carvão, cuidadosamente misturada, é aquecida dos dois lados, de modo que o calor se propaga para a parte central, o que leva à produção de pedaços de coque menores e mais compactos do que os obtidos nos fornos em colmeia.
Não há combustão dentro do forno: o calor é inteiramente suprido por canais de fogo laterais. Cerca de 40% do gás do forno, depois da extração dos subprodutos, retornam as coqueiras e são queimados para aquecer uma bateria de retortas; parte do gás e usada localmente como gás combustivel.
03.1 - COQUEIFICAÇAO EM FORNOS DE COLMEIA
O forno colmeia é constituído por uma câmara de tijolos, da mesma forma que uma colmeia, com uma abertura de carga no topo da abóbada e uma outra de descarga na periferia da parte inferior da parede. O carvão é introduzido pela abertura da abóbada e espalhado na soleira. O calor retido no forno é suficiente para iniciar a destilação. Os gases expelidos do carvão misturam-se ao ar que entra pelo topo da comporta de descarga e entram em combustão; o calor gerado é suficiente para a pirólise e a destilação.
O processo de coqueificação é onde o carvão mineral será submetido a elevadas temperaturas e com ausência de oxigênio passará por diversas transformações físico-químicas originando um resíduo infusível que é o coque. As operações de uma coqueira podem ser descritas como:
-Carregamento
-Coqueificação
-Descarregamento
-Apagamento
-Expedição
Quando o carvão é introduzido na coqueira imediatamente começara a sofrer um processo de transformações químicas em que envolve quebra de moléculas, onde as principais etapas são definidas através das temperaturas:
Entre 100 ºC a 120 ºC – Liberação da umidade presente no carvão, sem sua alteração física.
Entre 350 ºC a 550 ºC – Ocorre a