RESENHA
Logo após a morte de Freud, vários psicólogos e psicanalistas começaram a se perguntar se ambas não poderiam estar ligadas, e Anna Freud foi a primeira psicanalista, seguidora de algumas idéias de seu pai, que fez com que psicologia e psicanálise começassem este novo percurso. Anna Freud começou a expandir as idéias de seu pai, sempre baseando-se, pelos conceitos de Freud, Foi Anna quem expandiu os estudos sobre ego, estudos que mais tarde viriam a se tornar a psicologia do ego.
Em sua psicologia do ego, Anna conceitualizou o ego com uma visão bem analítica e disse que o ego era bem mais autônomo do que seu pai propusera, Anna nunca descartou a existência de um id e de um superego, mas alegou que o ego tinha muitas funções importantes não descritas por seu pai. Anna também contribui muito com o desenvolvimento infantil, nestes ela incluiu seqüências maturacionais, as quais ela chamou de linhas desenvolvimentais, dessa maneira Anna explicava como acontece a aquisição da criança pelo domínio do ego.
Outro estudioso da psicologia do ego foi Heinz Hartmann, este por sua vez propôs idéias que possuíam relação com as idéias de Anna, mas Heinz propôs que o ego possuía sua autonomia. Heinz dizia que o ego não emerge de um id inato, e sim que o ego tem suas origens em predisposições diferentes e que cada um tem seu curso no desenvolvimento. Enfim foi a psicologia do ego o fator principal de psicanálise e psicologia terem se aproximado.
As relações objetais também entram em questionamento logo após a morte de Freud, os teóricos das relações objetais enfatizam a aquisição e a importância das representações do self e dos outros. Os teóricos da teorias objetais são extremamente preocupados com as relações interpessoais. Segundo Fairbairn as relações objetais não são nada mais que a progressão da dependência infantil e a identificação primária com objetos para um estado de diferenciação do self em relação aos