Resenha

REFERÊNCIA: DAVOGLIO, T. R.; ARGIMON, I. I. L. AVALIAÇÃO DE COMPORTAMENTOS ANTI-SOCIAIS E TRAÇOS PSICOPATAS EM PSICOLOGIA FORENSE. Avaliação Psicologica, 2010, 9(1), pp.111-118.

Síntese - AVALIAÇÃO DE COMPORTAMENTOS ANTI-SOCIAIS E TRAÇOS PSICOPATAS EM PSICOLOGIA FORENSE

A falta de instrumentos de avaliação psicológica no Brasil ocasionam diversos problemas para o clinico, em psicologia forense não é diferente, o que ocasiona certo desafio ao profissional que busca realizar o diagnostico. É comum o termo psicopatia ser utilizado para descrever o anti-social, que descrevem diversos problemas de comportamento não específicos, que evoluem para a delinquência, agressividade e baixo controle de impulsos. Porém observando de um contexto clinico o comportamento anti-social nem sempre é compatível ao do psicopata. Em psicologia jurídica, ao realizar a avaliação psicologia o clinico deve ser capaz de observar a possibilidade de distorção dos dados do periciado, sendo que para tal os profissionais utilizavam-se de instrumentos além da avaliação clinica, utilizando-se de técnicas projetivas e gráficas. Segundo a Organização Mundial da Saude (OMS) o individuo anti-social caracteriza um distúrbio de personalidade no qual a prevalência de manifestações sociopaticas ou associais. Quando um individuo que comete um ato infracional é capaz de responder por seus atos, este caso é conduzido pelo judiciário, porém quando o ato infracional envolve a capacidade de julgamento ou controle do comportamento por parte do individuo, sendo determinado que ele é incapaz de tal julgamento, a ação sai da esfera judicial e passa a ser de caráter imputável ou inimputável, previsto em lei, que na pratica determina as medidas punitivas, correcionais ou de segurança. No Brasil os transtornos de personalidade não são considerados doença mental e sim uma perturbação da saúde mental, sendo que o TPAS ou a Psicopatia,