Resenha
O estudo mostra que a relação crédito/PIB no Brasil é de 21,5% enquanto que por exemplo na Coréia é de 98,9%, o que indica que o desenvolvimento desses países está relacionado a oferta de crédito.
O estudo das taxas no tempo analisado (1997-2005) mostra que a maior oferta de crédito é para pessoas físicas, com principais participações do cheque especial, crédito consignado e financiamento de bens. Enquanto que o crédito para pessoas jurídicas é ofertado em menor volume e tem como produto principal o capital de giro.
A liberação de crédito às pessoas físicas conta com a ajuda de outro fator: o relacionameto dos bancos comerciais com seus clientes e a segurança que é oferecida pelo crédito consignado, por exemplo. Atualmente os bancos comerciais estão mais cuidados para oferecer crédito, visando fugirem dos "maus clientes".
A baixa oferta de crédito e com taxas muito elevadas, deve-se a insegurança no cenário macroeconômico.
Os bancos federais também não facilitam a liberação de crédito para pessoas jurídicas, o que vai contra o importante papel que esses bancos possuem no desenvolvimento econômico nacional.
Recentemente houve muitas fusões de grandes bancos e aquisições de instituições financeiras por esses bancos, dessa forma diminuiu muito a concorrência entre os bancos, ou seja, não há competição entre os bancos em atrair o cliente oferendo melhores taxas e facilidades.
Esse estímulo a concorrência provavelmente iria aumentar a oferta de crédito para PF e PJ, e se alinhado à uma política de crédito consciente evitando o endividamento e perda para os bancos, proporcionaria maior desenvolvimento e investimentos no país.