resenha
Renatto Macedo Bonin2
Os meios, formas, alternativas, erros e acertos no processo de produção textual, foram abordadas no livro “A produção textual e o Ensino, mediante a colaboração de vários docentes da Universidade do Estado de Maringá – UEM. Desse modo, voltemos aqui nossa atenção especial ao capitulo 10, teorizado pelo Professor Renilson José Menegassi – Mestre em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina, doutor em Letras pela Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho (UNESP-Assis), pós-doutor em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e que atua nas linhas de pesquisa 'Ensino e Aprendizagem de Línguas', enfatizando-se a leitura e a escrita em situação de ensino, entre outros3. Optamos por trazer os teóricos pelos quais Menegassi se baseou em notas de rodapés, conforme suas teorias aparecem nessa produção, uma vez que, na obra original, Renilson Menegasse nem sempre faz citações, ele apenas os cita, conforme suas teorias aparecem e, ao final os referencia.
Menegassi inicia sua explanação, propondo quatro formas de construção da escrita. A primeira delas é a escrita com foco na língua. Segundo o autor, esse tipo de construção se dá na relação de caráteres gramaticais, focado na correção do texto, seus erros de grafias, de concordância, erros sintáticos, etc. Seguinte a isso, observamos a escrita como dom/inspiração divina. Menegassi critica de forma sensata esse método, que ocorre quando o professor propõe aos alunos um tema que deve, a partir dele, ter um texto produzido por “inspiração”. Renilson reforça que o objetivo do professor ao propor essa modalidade de produção textual, é inteiramente ocupar o tempo do aluno, afim de controlar a sala de aula e, “[...] o resultado dessa abordagem metodológica é um texto sem finalidade marcada, sem interlocutor, sem gênero textual proposto e,