Resenha

Resenha Crítica do Filme “O Quarto Poder”
História original do jornalista Tom Matthew, o longa “O Quarto Poder”, trata-se de um filme hollywoodiano dirigido por Konstantinos Gavras, mais conhecido como Costa-Gavras, premiado cineasta grego, famoso por suas obras de cunho político. O filme é frequentemente comparado a outro longa chamado “A Montanha dos Sete Abutres” (1951), o que tira um pouco o título de surpreendente, porém, seu roteiro possui a particularidade de abordar ricamente os fatos sob diversos ângulos, o que consequentemente nos faz refletir sobre eles.
“O Quarto Poder”, de início parece mais um filme de “sessão da tarde”, mas depois percebe-se os diversos pontos conflitantes nele existentes. De um lado temos o repórter, Max Bracket (Dustin Hoffman), em possível declínio profissional, que ao presenciar uma situação inusitada no museu em que foi designado para uma simples reportagem, vislumbra a oportunidade de recuperar o seu prestígio como jornalista. De outro lado, mostra a situação delicada em que um antigo funcionário do museu, Sam Baily (John Travolta), “se coloca” após a sua demissão, onde numa atitude desesperada, resolve ameaçar a diretora do local, para tentar reaver o seu cargo, e a situação acaba por perder o controle. Mas, o foco principal do filme mesmo, é voltado para a questão da ética nos meios de comunicação, e o produto final da película, é um verdadeiro soco no estômago dos espectadores.
Fazendo uma matéria num museu que está recebendo uma excursão de crianças para visitação, Bracket presencia uma discussão entre a diretora do museu e um ex-funcionário. A briga chama a atenção do repórter que se encontra no banheiro, quando o homem tira da bolsa uma arma, e acidentalmente, dispara um tiro que atinge o outro segurança do museu. No desenrolar do drama, percebemos o enorme poder que a mídia exerce sobre as pessoas, e como é capaz de transformar uma situação na forma como bem deseja. Ao fazer uma análise das diferentes cenas do