Resenha
Não serei injusto: o livro é coescrito em conjunto com a autora Andrea Cremer, responsável pela série Nightshade que também é publicada pela Galera. Só que por mais que o livro tenha escrito apenas por David, não consegui não ligar cada pedaço da narrativa a ele. Divertido, honesto e cheio de significados morais agregados, é mais de suas obras que entra para os meus favoritos.
O livro se divide em duas narrações: a de Stephen, o menino invisível, e de Elizabeth, a menina recém-chegada em NY que causa uma reviravolta ainda mais incomum na vida do garoto. Elizabeth é primeira pessoa que consegue enxergá-lo (nem mesmo ele consegue se ver). Depois que a verdade sobre estado dele é finalmente desmascarado, vários segredos que acabam ligando o mundo dos dois são desvendados e acabou por fim se descobrindo em uma maldição e dramas familiares há muito tempo guardados.
Sim, parece ser uma sinopse básica de um livro sobrenatural, mas a mágica do livro é muito mais do que isso. As páginas quase chegam a não precisar da ajuda do leitor para que sejam viradas, pois é impossível desgrudar do livro. Muito bem escrito e, se há enrolação, foi muito bem construída a ponto de nós nem notarmos.
Invisível flui tão bem, tão gostoso que a minha vontade é de que fosse eterno e eu simplesmente pudesse me perder naquelas páginas. Apaixonante. Apaixonante por Stephen, Jô, pelo cenário simples, pelas situações e, principalmente, por Laurie. Laurie é o irmão mais novo de Elizabeth, e passou por várias dificuldades onde moravam antes. Agredido fisicamente por ser