resenha
Este texto faz uma análise de dois tipos de liberdade, a liberdade os antigos, cujo exercício era caro, e a liberdade dos modernos, forma de atuação muito útil para as nações modernas, revela a nós as diferenças e características em comum. Este texto revela uma comparação de ambas as liberdades como forma de ver que características se alteraram de acordo com os anos, já que para o autor as diferenças das duas pode gerar vários males. Ainda segundo ele, o governo representativo é o único em que se podia encontrar algum tipo de liberdade e tranqüilidade, sendo desconhecido pelos antigos.
Na liberdade dos antigos, o poder do Rei era limitado e o indivíduo era soberano nas questões públicas, mas escravo em todos os seus assuntos privados, pois no particular ele é limitado devido à coletividade. Os antigos não tinham noção de direitos individuais. O objetivo dos antigos era a da partilha do poder social entre todos os cidadãos de uma mesma pátria e a isso eles chamavam de liberdade. Isso pode ser visto na Roma antiga, onde o povo exercia diretamente grande parte dos seus direitos políticos. O povo se reunia para votar as leis e as questões da sociedade, era apenas um pequeno resquício de representação política na época. Quanto mais tempo o homem usava do exercício de seus direitos políticos, mais livre ele era, o que funcionava graças à escravidão.
O sentimento da população da época era de orgulho, compensação e consciência de sua importância social. Os antigos tinham um grande sentimento de “sacrifício” pela sociedade, se necessário. Todos se importavam e lutavam pela manutenção deste Estado. O objetivo dos antigos era a partilha do poder social entre todos os cidadãos de uma mesma pátria e a isso eles chamavam de liberdade. O autor diz ainda que este sentimento não pode mais ser alcançado nos tempos de hoje, onde a imparcialidade tomou conta da população.
Já na liberdade dos