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Introdução
Com a ida a Cubatão e as diversas trocas de informações que tivemos ao longo do trabalho de campo, foi possível a junção de falas e pensamentos que obtive para escrever esse ensaio.
Por ser um tema complexo e muito mais amplo do que tudo que escrevi,tenho conhecimento de que poderia falar de todas as relações e processos do assunto.Acredito ter conseguido descrever de maneira acessível as conclusões em que cheguei.
Mais do que uma conclusão, faço deste ensaio um convite ao pensamento e reflexões que esta realidade tão próxima a nós oferece.

Matérias envolvidas:
Filosofia
História
Conceitos utilizados:
Alienação do trabalho
Mito do trabalho
Carências radicais
Capitalismo

Sendo o maior pólo petroquímico da América latina, Cubatão possui uma infra-estrutura de indústrias que influenciam – e muito - a economia do país. Além disso, é notável um contraste de realidade entre os moradores dali. Um forte investimento é feito na formação técnica e qualificação dos moradores de Cubatão e região, com a finalidade de gerar mão de obra qualificada para as indústrias. Trabalhar em uma indústria deixa de ser uma decisão voluntaria tornando-se algo compulsório, passado de geração em geração. Segundo os pensamentos de Agnes Heller, nós já somos inseridos em nossa cotidianidade a partir do momento em que nascemos Em Cubatão é notável o reflexo desse pensamento ao conversar com os alunos do SENAI (serviço nacional de aprendizagem industrial) e analisar a fala de um deles que, ao referir-se a seus objetivos futuros na indústria diz “não posso me dar ao luxo de fazer outra coisa”. Com isso, o papel social dos alunos caracteriza os modelos comportamentais que ultrapassam as direfenças e adaptações individuais. Cada grupo em que o individuo participa, ele desenvolve um papel de acordo como estatuto que lhe é atribuído.
O processo seletivo para o SENAI se da por meio de uma prova com 60 questões e após a aprovação é prometido