RESENHA
“Este pequeno livro se encontra cortado ou permeado em sua totalidade pelo sentido da necessária eticidade que conota expressivamente a natureza da prática educativa , enquanto prática formadora.” Paulo Freire, pedagogo renomado em assuntos sobre educação, ao publicar uma obra centrada numa proposta de reflexão a respeito do ensino sistemático faz-me “pensar e pensar certo”, “será que eu acadêmica do Curso de Letras do Centro Universitário Franciscano, estarei preparada futuramente para receber os educandos, seres capazes de compartilharem suas experiências contribuindo com o aprender de quem se diz capaz de ensinar?” Em seu livro Pedagogia da Autonomia, o notável educador apresenta reflexões intituladas Ensinar, que estão distribuídas em três capítulos. Não há docência sem discência é a abordagem do capítulo um, que indica a reciprocidade do ensino-aprendizagem entre o educador e o educando, dois seres diferentes que interagem, buscando uma valorização igualitária. Ainda nesse capítulo o autor discorre as reflexões sobre: Ensinar exige rigorosidade metódica: traduz a incansável tarefa do educador de fomentar o espírito crítico do educando. Ensinar exige pesquisa: gera o conhecimento do novo e o anúncio da novidade. Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos: estabelece uma interação entre os conteúdos e experiências sociais dos educandos. Ensinar exige criticidade: o saber do senso comum é substituído pela curiosidade crítica. Ensinar exige estética e ética: o ensino dos conteúdos correlacionados com a formação moral do educando. Ensinar exige a corporeificação das palavras pelo exemplo: o educador é o exemplo fiel do pensar certo. Ensinar exige risco, a aceitação do novo e rejeição a qualquer