resenha

INSTITUTO DE FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO TEOLÓGICA - IFETE
CURSO: PEDAGOGIA
DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM
PROF: RAÍ
ALUNA: JOANA RITA FONTELES

PEDAGOGIA:
A TERCEIRA MARGEM DO RIO

ACARAÚ-CE
22 DE AGOSTO DE 2014

Pedagogia:
A terceira margem do Rio

1. Precisamos de vistas largas, de um pensamento que não se feche nem nas fronteiras do imediato, nem na ilusão de um futuro mais-que-perfeito.

2. Há dois espetáculos que sucedem dia após dia na praça pública: o “passa-culpismo” e a arrogância ingnorante.

3. Os discursos sobre a crise da escola sucedem-se, intermináveis, repetitivos, banais, inúteis. Nada nos dizem, nada nos ensinam, sobre os problemas da educação ou das escolas.Servem apenas para legitimar políticas ou para conceder estatuto aos gigantes da opinião.

4. Ensinar os que querem aprender nunca foi problema. Ensinar os que não querem aprender, essa sim, é a missão da pedagogia.

5. O meu argumento é que só a pedagogia – uma pedagogia nas mãos dos professores – conseguirá reintroduzir sentido na escola e nas aprendizagens. Uma pedagogia que tome o trabalho docente como a sua referência primeira e que a partir dele procure responder à pergunta mais importante: o que fazer com as crianças que não querem aprender?
6.
7. A frase seguinte é absurda: “Eu dei uma aula excelente, mas os alunos não aprenderam nada”. O acto de ensinar só termina quando alguém aprende.

8. Permitam-me que comece por desfazer um equívoco. Com Rousseau. Inevitavelmente. Nos seus conselhos do Emílio, a um jovem mestre, explica que os professores autoritários, regra geral, têm muito pouco ascendente sobre os alunos. Dominam os corpos, mas não os espíritos. Escreve então a frase que tem servido para arrasar a pedagogia e os pedagogos: “A criança só deve fazer aquilo que quer”. Pensar que é possível instaurar a disciplina (a ordem), sem primeiro instaurar o sentido e organizar o trabalho, é