Resenha
Os clássicos da política, Hobbes: o medo e a esperança, do filósofo político, Renato Janine Ribeiro, publicado em 2003, São Paulo. Evidencia Hobbes como um contratualista, e que o ponto primordial para entender a sua maneira de pensar, precisa entender o que ele diz sobre o estado de natureza.
Renato Janine afirma que para Hobbes o estado de natureza fazia o homem viver sem organização, porém, não coloca o homem natural como um selvagem, esse homem não adivinha o que os seus semelhantes pensam e os seus semelhantes não adivinham o que esse homem pensa, e a partir dessa suposição reciproca, um ataca o outro para preservar a sua própria vida, e assim promovendo a guerra. Essa atitude seria a mais racional, adotada pelo estado de natureza. Considera que por Hobbes ser um contratualista, para ele quando surge o contrato, se estabelecem regras de um convívio social e de subordinação política, e com essas regras a guerra que existia, não existirá mais. O surgimento dessas leis serviu para reprimir essa guerra, e esse ataque reciproco, em que eles não sabem o q seus semelhantes pensam e para assegurar a própria vida se atacam.
O filósofo sustenta que Hobbes cita que é necessário um Estado para forçar os homens a respeitarem as suas leis, impondo medo para conseguir o respeito. Ao mesmo tempo em que ele diz que nenhum homem é digno de impor poder sobre o outro, e é necessário um Estado com leis e homens que obedeçam a essas leis para um bom convívio social. .
Estabelece que surgimento do Estado vem com o surgimento da sociedade, e a formação do Estado seria uma multidão de pessoas unidas em um só, formando através de um pacto feito por um homem com outro homem. A pessoa que lhe é atribuído