Resenha

O Sonho Brasileiro
Capitulo 5 – Tudo ou Nada
Em 1989 o ultimo ministro da economia de Sarnei, Mailson da Nobrega lança um novo pacote batizado de Plano Verão e com entre entra o Cruzado Novo que seria a nova moeda brasileira, tal plano não dura até o final da estação e Nobrega decide que seguir a política do “Feijão com Arroz”, sem sustos mas também sem melhorias até o final do mandato Sarnei.
Rolim vai até Pedro Ivo Seixas que era o novo chefão do DAC, tomando-o pelo braço os dois descem ao saguão do aeroporto Santos Dumont e Rolim mostra as terríveis filas da ponte aérea para São Paulo. – É uma vergonha essa fila! – E a ponte aérea mantendo o monopólio, noventa dias mais tarde Seixas permite que a TAM voe com seus F-27 na ponte aérea Rio-São Paulo.
Onde a muito tempo havia soberania dos Electras parecia difícil Rolim enfrenta-los com seus F-27 e seis voos diários, três ida e três de volta, quando aprovados Rolim anuncia que aquele era o fim do monopólio na ponte aérea. Rolim chamava seu serviço de “primeira classe”, pois tinha duas comissárias para 50 passageiros, reserva de assento, horários fixos contra os voos sem horários definidos e baixa qualidade de atendimento de seus concorrentes que eram, VARIG, VASP e TRANSBRASIL.
Em três semanas os F-27 estava com 95% de ocupação em seus voos e a principal propaganda da empresa era seu embarque sem filas e cada vez mais gente queria experimentar aquela empresa diferente com horários marcados e comissárias simpáticas. Em setembro de 89 a TAM com seus F-27 ultrapassa os Electras em número de passageiros transportados, o que não era suficiente para obter lucro já os preços eram regulados. Contudo a hegemonia da TAM tinha data para acabar pois em novembro do mesmo ano foi autorizado o uso de jatos que iriam substituir os Electras, mas agora Rolim conhecia o gostinho do sucesso.
No Final de 89, Orestes Quércia dava sinais claros de a VASP seria privatizada, pois devido ao congelamento de tarifas e compras