Resenha
Este artigo fala sobre os motivos que propiciam uma adolescente a engravidar e quais são as consequências que essa gravidez precoce traz não só para a mãe como para todos os familiares.
O artigo se inicia dizendo que em diversas regiões do nosso país e em diferentes grupos sociais a gravidez precoce está presente. Foram apresentados dados de que o nível de escolaridade dessas meninas contribuía significativamente para essa maternidade.
O estudo buscou conhecer a influência dos familiares e qual a perspectiva que estes membros tinham em relação a essa criança que seria criada por uma adolescente. Um dos nossos focos principais do TIDIR é compreender como a maternidade de uma adolescente afeta uma criança.
O artigo foi bem estruturado montando etapas para que cada entrevista não fugisse no assunto principal que essa adolescência versus família.
Surpreendentemente após esse estudo o autor concluiu que uma das principais razões para essas adolescentes aceitarem essa gravidez era do desejo de ser mãe e constituir sua própria família. “... Essa atitude levariam essas garotas a terem liberdade e autonomia, o que elas não tinham quando moravam com os pais...”.Durante nossas conversas sobre o tema, nós do grupo não imaginávamos que muitas adolescentes estão conscientes sobre o risco de engravidar, e desejam isto para que possam se sentir uma verdadeira mulher; adulta.
Muitos pais se queixam, pois deixaram as filhas namorarem “cedo demais” e a maioria afirma que sempre falava sobre a prevenção e o cuidado para não ter problemas futuros. Percebemos o quanto alguns pais conversaram e orientavam os filhos quanto ao uso de preservativos e anticoncepcionais.
Ainda sim, muitos parentes reclamam das “más companhias” e que essas adolescentes foram influenciadas.
Alguns pais ainda apoiavam a concepção ao desígnio divino que todos nós estamos sujeitos.
Muitas mães disseram