As Redes Sociais no Jornalismo Online
Grupo: Camila Medeiros, Jéssica Cunha, Larissa Pissurno, Linecker Mauler, Nathália Aguiar
1 – Jornalismo participativo:
Tentando encontrar as origens daquilo que hoje se considera jornalismo participativo, pode dizer-se, que no seu conceito mais lato, este já se praticava nos contatos por carta, telefone ou pessoais dirigidos aos meios de comunicação social tradicionais. “Desde sempre o público procurou exprimir e expor o que para si seria importante revelar, dar a conhecer” (CORREIA e AROSO 2007). Sendo assim, “o jornalismo colaborativo não nasceu com a web” (SILVA 2011). “Pode-se acrescentar que qualquer noticiário inclui sempre, em alguma medida, a participação de seu público. Antes do e-mail, essa participação já ocorria através de cartas e ligações, por exemplo, na forma de sugestões de pauta ou mesmo para alguma seção do tipo ‘cartas do leitor’” (PRIMO e TRÄSEL 2006: 3).
Portanto, este é um fenómeno que, não sendo novo, ganhou novos contornos com a Internet e com a facilidade de acesso às ferramentas de produção, publicação, cooperação e partilha de informação. “Na verdade, a Internet praticamente impede o papel passivo do leitor ou receptor, já que obriga-o a debater, refutar ou contradizer determinada informação, notícia ou declaração” (CORREIA e AROSO 2007). Então,
“as tecnologias digitais têm servido como motivador para uma maior interferência popular no processo noticioso” (PRIMO e TRÄSEL 2006)
De facto, há “uma preocupação dos media em integrar nos seus espaços a participação cidadã” (RODRIGUES
2008). Esta ocorre de diversas formas, na medida em que o público é convidado a dar o seu contributo através de: comentários, blogs, fóruns, redes sociais, chats, envio de fotografias, vídeos ou textos.
Tudo isto tem repercussões: no jornalismo – nas rotinas produtivas, na agenda, nos recursos e fontes utilizadas –; na relação entre jornalistas e público; e na própria profissão – há novas funções