Resenha
“Não mais plano B”
Realidade dos recém doutores em História
Texto: “Historiadores pra quê?” (Keila Grinberg) – Ciência hoje, 9 de março de 2013.
O texto conta a realidade passada no Brasil e nos Estados Unidos pelos doutores recém formados, e mostra que após a conclusão, o tão desejado cargo de professor universitário não acontece de imediato, devido à situação econômica dos dois países. Como conseqüência da crise econômica a maioria dos recém-formados acabam trabalhando em museus, escolas, e outros lugares considerados menos privilegiados.
Em contrapartida o presidente da Associação Americana Anthony Grafton e o diretor-executivo Jim Grossman, defenderam que empregos em escolas e museus não devem ser colocados em último plano e sim como objetivo principal. Para isso escreveram o artigo “No more plan B”, o qual causou espanto no meio acadêmico. O artigo foi criticado, mas autora preferiu citar apenas os que o aplaudiram, como Claire Potter e Thomas Bender, ambos os professores universitários. Para Bender os historiadores devem recuperar o comprometimento com a vida pública, que marcou a área universitária no século 19. Já para Potter, é preciso que os historiadores trabalhem em conjunto para dar conta das novas tecnologias, e para estarem a par de toda produção acadêmica internacional.
Segundo a autora a situação no Brasil não é diferente. A maioria dos recém formados não tem a condição para trabalhar em escolas e museus, são poucos os cursos de graduação que possuem disciplinas como “Patrimônio” e “Relações Internacionais” na sua grade curricular, fazendo com que esses recém formados não optem por essas carreiras voltadas ao ensino básico. Keila Grinberg ainda pontua que dos 63 cursos de mestrado e doutorado existentes na área de história, nenhum deles são devotados ao ensino de história.
De mesmo modo a autora ressalta que materiais didáticos produzidos em parcerias