resenha
Data: 30/11/2013
Fichamento: 2
Referência: Freyre. G. características gerais da colonização portuguesa do Brasil: formação de uma sociedade agrária, escravocrata e híbrida, in. Casa grande e senzala. 46 ed. Recife-Pernambuco-Brasil: Global editora, 2003.
Resumo: O texto aborda várias temáticas a começar pela relação das mulheres, onde as brancas eram vista para casar e as negras somente a preferência pelo sexo, ou seja, a superioridade da mulher branca e da inferioridade da mulher negra. Fala da notável aptidão dos portugueses para se aclimarem em regiões tropicais e que através de muito maior miscibilidade que os outros europeus: as sociedades coloniais de formação portuguesa tem sido todas híbridas, umas mais, outras menos. Aborda aspectos negativos da predominância latifundiária e a monocultura no Brasil, chegando a afirmar que o brasileiro em sua avidez pelo plantio de cana-de-açúcar, esquecia-se das necessidades de outros.
O texto Casa grande e senzala de Gilberto Freire é um estudo e novas teorias sobre o Brasil. Ao longo do texto ele fala sobre a facilidade que os portugueses tinham em se adaptar com o clima tropical, pois sua miscibilidade era muito maior que a dos outros europeus. A singular predisposição do português para a colonização hibrida e escravocrata dos trópicos explica-a em grande parte o seu passado étnico, ou antes, cultural, de povo indefinido entre a Europa e a África. A indecisão étnica e cultural entre a Europa e a áfrica parece ter sido sempre a mesma em Portugal como em outros trechos da Península.
O que se sente em todo esse desadoro de antagonismo são as duas culturas, a Europa e a africana, a católica e a maometana, a dinâmica e a fatalista encontrando-se no Portugal, fazendo dele, de sua vida, de sua moral, de usa economia, de sua arte um regime de influencias que se alterna, se equilibram ou hostilizam. E quanto a miscibilidade, nenhum povo colonizador, dos modernos, excedeu