Resenha
Publicado em: 11/06/2012
*Jeferson Mantovani
Vinte anos depois da Rio 92, quando foram tomadas decisões importantes que resultaram, por exemplo, na Agenda 21 (medidas de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica) e nas Convenções sobre o Clima e Diversidade Biológica, a Rio+20 se propõe a discutir formas de tornar mais eficientes as iniciativas socioambientais e consolidar o que chamam de economia verde – com metas a serem cumpridas entre 2015 e 2030.
Cada vez mais a população mundial se dá conta da importância da erradicação da pobreza e da preservação dos recursos naturais do planeta. De modo geral, as pessoas já sabem que podem adotar ações sustentáveis, como abastecer o carro com combustíveis limpos, como o etanol, aderir à carona solidária ou à bicicleta como meio de transporte, abolir o uso do automóvel para realizar tarefas que podem ser feitas pela internet – como compras de supermercado e transações bancárias –, não jogar lixo na rua, aproveitar ao máximo a luz natural nos ambientes, reduzir o consumo de água, desligar equipamentos quando não estão sendo usados, imprimir somente o que for imprescindível, preferir papéis reciclados, evitar descartáveis plásticos, diminuir o consumo de carne vermelha, separar e reciclar o lixo e muito mais.
Na esfera corporativa, entretanto, é preciso um esforço maior para estabelecer medidas sustentáveis com base em um trabalho de informação junto aos dirigentes e colaboradores. Na área de TI, por exemplo, ainda há muito que ser feito. Se há poucos anos um gestor de TI decidia seus investimentos com base exclusivamente no desempenho tecnológico e nos custos dos equipamentos e mão de obra, hoje há que se levar em conta o uso racional de energia, suprimentos, espaço e destinação final de equipamentos obsoletos antes de tomar uma decisão. É o que o mercado classifica como ‘TI Verde'. Sustentabilidade, definitivamente, é um tema que participa cada vez mais das decisões nas empresas