Resenha
A experiência de vida do homem urbano, metropolizado, funde-se com a tecnologia moderna. Alterações nos meios de comunicação e no transporte, na estrutura urbana, na arquitetura de uma sociedade estimulada pela mídia, correspondem à nova estrutura de vida. Cada vez mais o ser humano é conduzido pelo ritmo das máquinas que passam a ditar um novo ritmo e um novo tempo ao homem moderno.
Dois princípios conceituados como prazer e realidade marcam a história do homem civilizado, pois como Freud observou, a civilização é a grande fonte do sofrimento do indivíduo, devido à necessidade de a vida social superar os objetivos primários. Todos têm liberdade para oferecer uma contribuição que seu semelhante está preparado para recompensar pela atribuição de um rendimento mais elevado. Sob o capitalismo, liberdade significa: não depender da vontade de alguém mais do que alguém possa depender da sua. Nenhuma outra liberdade é aceitável quando a produção é executada sob a divisão do trabalho, e não existe perfeita autonomia econômica de todos. O processo de seleção social que determina a posição e o rendimento de cada indivíduo está sempre evoluindo na economia de mercado. Grandes fortunas vão diminuindo e por último desaparecem totalmente enquanto outras pessoas, nascidas na pobreza, chegam a elevadas posições e a consideráveis rendimentos. Jamais algum defensor da liberdade afirmou que excluir o abuso dos dirigentes do funcionalismo é suficiente para tornar os cidadãos livres. O que garante aos indivíduos toda a liberdade compatível com a vida em sociedade é a atividade da economia de mercado. As constituições e as declarações de direitos não criam a liberdade. Elas protegem a liberdade que o sistema econômico de competição garante aos indivíduos contra as interferências de ações mau intencionadas.
Darwin apontou que a constituição dos seres vivos é fruto de um longo e sucessivo processo de transformação e adaptação