HALL, Stuart. A Identidade Cultural na Pós-modernidade; tradução: Tomaz Tadeu da Silva, Lopes Louro. 7ª ed. Rio de Janeiro, 2002. Bianka Sousa Rodrigues* Stuart Hall1 nasceu em 03 de fevereiro de 1932 em Kingston, Jamaica. Estudou como bolsista no Merton College, Oxford University e em 1951 mudou-se para a Inglaterra passando a viver em Bristol. Na Oxford também obteve seu mestrado, trabalhou na Universidade de Birmingham e tornou-se o personagem principal do Birmingham Center for Cultural Studies, onde contribuiu com obras chaves para os estudos da cultura e dos meios de comunicação, assim como para o debate político. Escreveu seu doutoramento em literatura americana, nos anos de 1950, após ter trabalhado na Universities and Left Review, na esteira da Revolução Húngara em 1956 (que fez com que muitos membros do Partido Comunista se desfiliassem e procurassem alternativas à ortodoxia soviética), juntou-se a E.P. Thompson, Raymond William e outros para fundar a revista New Left Review. Em 1964 co-escreveu com Paddy Whannel O “The popular arts”, resultando no convite feito por Richard Hoggart para participar do Centro de Estudos Culturais Contemporâneos na Birmingham University, onde em 1974 ele se tornou diretor, foi um daqueles que definiu “Estudos Culturais” como uma disciplina acadêmica. Escreveu muitos artigos influentes como: Situating Marx: Evolutions and Departures (1972), Encoding and Decoding in the Television Discouse (1973), Introdução ao Grundrisse (1973), escreveu também Leitura de Marx´s em 1857 e contribuiu com o livro Policiamento de Crise lançado em 1978, ano em que também foi nomeado como professor de Sociologia na Open University.Fiel ao marxismo e a tradição democrática, se comprometeu a investigar a rápida mudança da sociedade britânica.Criticou o novo direito durante a década de 1980 e na década de 1990 criticou o New Labour sobre o que para ele deve ser entendido como sua falta de princípio.Hall tem estado ativo num certo