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Causando competição, e isto não está ligado à monarquia, pois o soberano indica o sucessor, então, não se deve apontar a monarquia caso algo parecido aconteça, mas sim aos súditos, inconvenientes estes que estão presentes em qualquer forma de governo. Se o soberano não indicar alguém, será definido um novo a partir das leis de natureza: que o tutor tenha maior interesse na preservação da autoridade do infante, e a quem menos beneficie sua morte, ou a diminuição dessa autoridade. É traição colocar o infante nas mãos de quem possa beneficiar-se com sua destruição ou prejuízo, e não tutoria. Do mesmo modo que uma criança é inocente, aceita conselhos de quem lhe provém e precisa de tutor, é a assembleia, pois esta não tem liberdade para discordar do conselho dado e precisa da custodes libertatis (ditadores e protetores de sua autoridade).
Só existem três formas de governo, porém alguns acreditam haver outras, como as monarquias eletivas (soberano nas mãos dos reis por um tempo determinado), monarquias onde o poder é limitado, mas estes governos na verdade não existem, o que existe são outras formas de governo que funcionam monarquicamente.
1) O monarca eletivo está limitado à duração de sua vida, pois este não tem direito de designar seu sucessor, pois ninguém tem o poder de dar aquilo que não lhe pertence, e por consequência quem designa é algum outro homem, ou assembleia. Se não houver ninguém que escolha o sucessor, então o monarca eletivo terá este direito pela lei da natureza.
2) O rei com poder limitado (consequentemente não é soberano, e nem supremo) não é superior àquele que tem direito de limitá-lo, sendo a soberania da assembleia, por consequência passa a ser não mais uma monarquia, mas sim democracia ou aristocracia.
3) Não é porque há um presidente que a forma de governo é democracia ou aristocracia, pode sim ser monarquia.

As formas de governo são mortais, e por isso é importante que sejam tomadas medidas para uma eternidade artificial de vida, ou