RESENHA No artigo sobre isolamento e identificação de amebas de vida livre é relatado um estudo feito em hospitais como o Hospital de Clínicas em Porto Alegre. Onde foram realizadas várias pesquisas sobre a presença de amebas de vida livre em ambientes diversos do hospital como UTI’s, centros cirúrgicos, bebedouros de uso coletivo, cozinha, CTI, reservadores de água e torneiras. Poeiras e biofilmes foram coletados mensalmente nesses ambientes entre o período de julho de 2004 a março de 2005, usando-se swabs estéreis preparados para a pesquisa. A identificação dos protozoários foi feita pela observação de características existentes, como cistos e trofozoítos. Foram coletadas 135 amostras dos ambientes hospitalares estudados, 47 foram positivas para AVL. As AVL são protozoários com ampla dispersão no meio ambiente, as principais potencialmente patogênicas para o homem e animais são: Naegleria fowleri, Acanthamoeba spp e Balamuthia mandrillaris. Estas amebas estão ligadas a diversas doenças como meningoencefalites, ulcerações da pele e infecções da córnea. Após a coleta das amostras foram feitos vários procedimentos para garantir resultados seguros sobre o estudo. Das 47 amostras positivas para AVL, 11 foram de poeira proveniente da cozinha, emergência, centro cirúrgico ambulatorial, centro cirúrgico, e UTI pediátrica e 36 de biofilmes provenientes de seis bebedouros, dois reservatórios de água e uma torneira da cozinha. O gênero que mais foi observado foi o Acanthamoeba, das 47 amostras positivas para AVL, 16 supostamente eram desse gênero. Os bebedouros e a cozinha foram os ambientes onde acusaram maior quantidade de protozoários por se tratarem de lugares que possuem grande circulação de pessoas e por serem áreas úmidas. O local onde acusou menos índice desses protozoários foi a UTI e no centro cirúrgico, pois são ambientes de menor circulação de pessoas e de rigorosa limpeza. Esses locais, por abrigarem pacientes de risco, há uma grande preocupação com a