Resenha

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do Contrato Social, CL EDIJUR, Lemel/SP, 2° edição; 2010 154 pág. A obra trabalhada tem o objetivo de misturar o interesse da sociedade com o Direito, fazendo assim, com que a justiça sempre predomine, mais mostrando que o povo está de acordo. Ela define as formas de governo e de governados, indicando desde as criações das leis até as aceitações da sociedade, visando um bom governo, mais apontando as fases ruins do mesmo, e de seus representantes. A sociedade também é um corpo indestrutível e muito forte, e suas alternativas de mudanças e de poder também são apontadas. A sociedade modelo e mais antiga é a família, é uma sociedade política, que segundo Aristóteles os homens que faziam parte dela eram diferentes, e que já nasciam predestinados para sua vida, alguns seriam escravos e outros dominantes, porém os mais fortes tinham a necessidade de transformar as forças em direito e a obediência em dever, já que todos deviam obediência aos mais fortes. Os escravos eram considerados mercadorias que eram vendidas, e a renuncia de sua liberdade, era como se ele estivesse deixando a qualidade de ser homem. As guerras entre os Estados faziam com que homens se tornassem inimigos, apesar de serem todos membros da mesma pátria, mais seus interesses eram divergentes, o príncipe que agia corretamente com o povo automaticamente respeitava os direitos que é onde o dele se fundamenta, mais havia guerras que eram conquistas, então os mais fortes sempre venciam. A pessoa pública que é escolhida pelas outras pessoas tem o poder político em suas mãos, se tornando soberano quando é um sujeito ativo na sociedade, livre de qualquer empecilho, pois é a força maior, o superior, independe dos outros ao seu redor, porém o povo é dono de si mesmo, ele não precisa de um rei, de um governante para se proteger, o povo precisa unir tornando assim uma força maior e por conseqüência se tornar livre. O Estado transformando em civil, teve uma melhora visível na