Resenha
A ESTRUTURA DAS REVOLUÇÕES CIENTÍFICAS.
Prof. Ademar João Pedron[1]
1. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
KUHN, Thomas Samuel. A estrutura das revoluções científicas. Tradução de Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1992. 257 p. (série Debates - Ciência).
2. CREDENCIAIS DO AUTOR:
Thomas S. Kuhn nasceu em 1922 nos Estados Unidos e morreu em 1996. Iniciou sua carreira universitária como físico teórico. As circunstâncias levaram-no ao estudo da História e a preocupações de natureza filosófica. Trajetória incomum, que este livro de certa forma sintetiza e que explica seu caráter polivalente. Múltiplas áreas, desde as exatas até as humanas, convergem para as agudas análises, que levam o Autor, questionando dogmas consagrados, a ver o progresso da Ciência não tanto como o acúmulo gradativo de novos dados gnosiológicos, e sim como um processo contraditório marcado pelas revoluções do pensamento científico. Tais revoluções são definidas como o momento de desintegração do tradicional numa disciplina, forçando a comunidade de profissionais a ela ligados a reformular o conjunto de compromissos em que se baseia a prática dessa ciência. Um dos aspectos mais interessantes de A estrutura das revoluções científicas é a análise do papel dos fatores exteriores à Ciência na erupção desses momentos de crise e transformação do pensamento científico e da prática correspondente. Ele se tornou mestre em 1946 e doutor em 1949 pela Universidade de Harvard. Foi professor de História da Ciência na Universidade da Califórnia até 1956. Entre 1964 a 1979 ensinou em Princeton. Neste último ano se transferiu para o Instituto de Massachussetts, onde foi professor de Filosofia e História da Ciência até 1991.
Thomas Samuel Kuhn escreveu muitas obras e artigos. Referenciamos aqui só os indicados no próprio livro resenhado:
KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 3. ed. São Paulo: