Resenha
Através do Decreto de 17 de Abril de 1906, foi adotado para a municipalidade o Escudo de Manaus. Adolpho Guilherme de Miranda Lisbôa, Superintendente Municipal de Manaus, por nomeação legal, considerando que o município não possuía como distintivo um escudo próprio, decreta ato visando reparar a omissão.
O escudo do município possui na sua parte superior um sol com a frase “21 de Novembro de 1889”, alusivo ao dia em que, na cidade de Manaus, a antiga província aderiu à Proclamação da república.
As três seções em que se divide o escudo representam: as duas menores, uma ao encontro das águas dos rios Solimões e Negro, dois pequenos bergantins antigos e o descobrimento da foz do segundo rio pela expedição de Orellana em meados do século XVI; e a outra seção a fundação definitiva de Manaus em princípios do século XVII.
A fortaleza e a bandeira no topo do mastro significam o domínio então português. Do lado oposto, as casas de palha, os primeiros fundamentos da cidade, e das duas figuras centrais, de acordo com a lenda, as pazes celebradas entre os índios e a metrópole, pelo casamento de uma filha do Cacique com o comandante da Escola Militar Portuguesa.
Na seção maior, um trecho do rio, tendo em relevo, na frente, uma árvore simbólica da natureza agrícola e industrial da região que tornou Manaus o grande empório da goma elástica.
O decreto foi publicado pela Secretaria da Superintendência Municipal de Manaus, assinado por Theumaturgo Vaz, em 17 de abril de