Resenha - O preço do Amanhã
O PREÇO DO AMANHÃ
O PREÇO DO AMANHÃ
“Eu não tenho tempo. Não tenho tempo para me preocupar como isso aconteceu. É o que é. Fomos desenvolvidos geneticamente pra parar de envelhecer aos vinte e cinco anos. Só que depois nós vivemos só mais um ano. A não ser que consigamos mais tempo. O tempo é a moeda agora. Nós o ganhamos e o gastamos. Os ricos podem viver para sempre. E o resto de nós só quer acordar com mais tempo na mão do que as horas do dia”
Com estas frases o personagem principal, Will Salas, interpretado pelo ator Justin Timberlake, inicia a narração do filme que retrata a rotina da população que vive nos guetos, área mais pobre da cidade, e a dos ricos, que vivem em área nobre e privilegiada.
Um homem de 105 anos de idade que, apesar do corpo jovem e saudável, diz estar cansado de viver, faz Will perceber quem dita as regras do jogo. Um sistema, que tem poder de vida e de morte, determina que nem todos podem viver para sempre, pois se assim o fosse, faltaria espaço físico. Que as Zonas do Tempo, o elevado custo de vida, as taxas e os preços sobem todos os dias para que as pessoas continuem morrendo.
Os pobres lutam para conseguir mais tempo de vida. Todo o tempo conseguido é destinado ao pagamento das despesas de moradia, alimentação, etc. Todos têm pressa.
Muitas vezes, para conseguir mais tempo, os pobres são obrigados a pedir empréstimos à juros altíssimos, o que compromete ainda mais a renda familiar e aumenta a necessidade da busca por mais tempo.
Os ricos vivem sem pressa. Não precisam se preocupar com a preservação da vida e sim com a manutenção do sistema que é a garantia da vida eterna. Sistema esse alimentado principalmente pela exploração do povo menos favorecido.
Após a morte da mãe, motivado pelo desejo de fazer justiça, o personagem migra para a área nobre da cidade, se envolve com a filha de um magnata e juntos são protagonistas do início de uma luta por uma melhor distribuição de renda,