Resenha O Preço do Amanhã
Beatriz Binato - 20
Beatriz Padula - 19
Primeiro ano E.M.
Turma A
Análise Marxista de "O Preço do Amanhã"
"O Preço do Amanhã" é um filme de ação futurista com um toque de ficção cientifica que segue Will Salas (Justin Timberlake) e Sylvia Weis (Amanda Seyfried) enquanto eles lutam para estabelecer um sistema igualitário por entre as várias divisas de classes que existem em seu país, uma versão distópica dos Estados Unidos. O filme foi lançado nos cinemas em 2011 e é dirigido Andrew Niccol que também escreveu o roteiro. Além de Timberlake e Seyfried, também estão no elenco Olivia Wilde, Johnny Galecki, Matt Bomer, Cillian Murphy e Alex Pettyfer.
Na trama, o tempo é usado como moeda. Todos têm um relógio em seu pulso que mostra quanta "riqueza" eles têm no momento, como se aquela fosse sua carteira. Trabalhando, as pessoas ganham tempo. Comprando, elas gastam tempo. Dessa maneira, a economia gira como a nossa, somente trocando o dólar por minutos e horas. Isso é talhado na humanidade de uma forma que não é definida na história. Entretanto, uma singularidade desse sistema é que todos param de envelhecer aos vinte e cinco anos, quando seu relógio começa a contar o tempo. Nesse momento, a pessoa só teria mais um ano de vida, podendo ganhar mais ou menos por meio do trabalho e gastar como lhe fosse aprazível.
Isso, claro, em um mundo ideal. O que ocorre nessa realidade é que há os personagens que vivem nas periferias e que, literalmente, vivem todos os dias como se fossem o último. Eles trabalham a troco de remunerações miseráveis sempre recebendo quantias mínimas de tempo para se manterem vivos ou ainda são largados à marginalidade, roubando ou mendigando por tempo. O outro extremo são os ricos, morando nas cidades de centro e que tem tempo para dar e vender, não somente em seus relógios como também guardados em cofres e bancos, podendo até se tornar imortais. Dessa maneira, a economia gira como uma metáfora do processo