Resenha - O Fetiche da Mudança
Texto - GREY, Christopher. O Fetiche da Mudança. Revista de Administração de Empresas – RAE, São Paulo, v.44, n.1, p.10-25, jan/mar. 2004.
O Fetiche da Mudança
O autor aborda o tema de gerenciamento de cultura. Trata de alguns aspectos desta metodologia, e escreve de forma crítica, provocando o leitor a pensar, refletir, ressignificar, e elaborar praticamente a ideia de desconstrução do gerenciamento de cultura.
São pontados vários detalhes, administrativos, pessoais, culturas, barreiras físicas, a história que antecede os fatos e tende a filosofar sobre como cada forma de gerenciamento é aplicado, como ele se dá, e levanta as problemáticas e falhas de cada um destes métodos.
O autor tende a ser radical e no fundo aparenta acreditar que todos os modelos atuais são equivocados, apesar de compreender que a mecânica possa ser redundante, ele entende também que é quase inerente os fatos dessas mudanças ocorrem.
Cita sobre essa onipresença da mudança, algo inerente à vontade ou desejo do sujeito, da empresa, da sociedade, enfim, acontece por si só. Apesar de inúmeros estudos apontarem formas, meios métodos, técnicas, etc., elas são daquele momento, e não podem ser simplesmente transportadas e meramente adaptadas a cada momento. Ele evidencia a sua maneira questões que, em sua concepção, podem trazer por agua abaixo praticamente todas as teorias que tratam sobre o gerenciamento da mudança.
Ele cita questões críticas como nossa crença em achar que o momento é agora, mas que em todos as épocas e momentos, o agora existiu, quase que da mesma forma com que ele se dá agora. Toda época tem seu passado e presente, e vislumbra seu futuro. Releva também questões como as organizações serem ou não parte do ambiente, e qual vem primeiro, ou qual assume qual no decorrer do tempo ou período. Compreende que o correto seria entender que constituição desse fato se dá devido à reciprocidade que as partes passam uma a outra.
Entende que é quase absurda a não percepção