Estagio 6 Semestre
Este artigo analisa tradições de debate sobre Ensino de Historia no Brasil desde a ditadura de 1964-1984. Ele discute as mudanças, permanências, conquistas e perdas na historia da disciplina, ressalta também a importância da cultura escolar.
O ensino de Historia na educação básica brasileira foi objeto de intenso debate, lutas politicas e teóricas no contexto de resistências a politica educacional da ditadura civil-militar brasileira (1964-1984). Isso significou refletir sobre o estado do conhecimento histórico e do debate pedagógico, bem como combater a disciplina Estudos Sociais e a desvalorização da Historia, os currículos fragmentados, a formação de professores em Licenciaturas Curtas e os conteúdos dos livros didáticos difundidos naquele momento, A produção acadêmica e as publicações sobre ensino de Historia se ampliaram, assim como muitas problematizações relevantes sobre Ensino e Historia, por diferentes agentes e instituições, procurando responder a questões emergentes nesse campo de analise.
Na construção da analise, trataremos de novos e velhos temas, percursos e documentos, sugestões curriculares e produções textuais, frutos de politicas publicas, movimentos sociais e experiências de ensino e pesquisa. Discutiremos dimensões do ensino de Historia no Brasil contemporâneo, focalizando as novas necessidades e possibilidades de conhecimento, sem perder de vista o que se conquistou na área ao longo das ultimas décadas do século XX.
Alguns fetiches que passaram a marcar o debate sobre Ensino de Historia nas ultimam três décadas:
O fetiche dos Novos objetos, inspirado na Nova Historia francesa: a inovação derivaria de explorar temas nunca dantes navegados fósforos Queimados, fraldas descartáveis, calos nas cordas vocais. Sem problematizações, esse fetiche conduz a um ensino sobre eventuais exotismos e a perda de questoes gerais de conhecimento histórico.
O fetiche do dernier cri ultima palavra ou moda mais recente aparentado ao