Resenha - O discurso de rei
O Discurso do Rei conta a história de George, que é gago desde os quatro anos de idade. Porem este problema ganha muita seriedade tempos depois, pois George pertence à realeza britânica, e por isso precisa fazer discursos com grande frequência. Apesar de já ter passado por diversos médicos, ele nunca conseguiu encontrar resultados eficazes. A situação fica pior quando George se vê obrigado a ocupar o trono de rei da Inglaterra depois que seu irmão Edward, abdica do posto. As coisas começam a mudar quando sua esposa Elizabeth, o leva até um terapeuta chamado Lionel Logue, que usa métodos diferentes dos convencionais, por isso no começo George perde um pouco da esperança de que este novo tratamento possa realmente lhe ajudar. No entanto, o terapeuta se coloca em uma posição de igual para igual com George e passa a ocupar um lugar de “psicólogo”, até se tornar seu amigo. A estratégia de Lionel é fazer com que George adquira autoconfiança para cumprir os maiores desafios da sua vida. Através dos seus exercícios e métodos, ele consegue ajudar George a assumir a coroa e mudar a sua concepção de que é incapaz de governar a Inglaterra por conta da sua gagueira nervosa.
Com o tratamento dando pelo terapeuta, aos poucos George é levado a se dar conta de que sua gagueira não é apenas mecânica, sendo uma impossibilidade de se expressar, de se expor. “O tom da voz do pai o fazia tremer”, sua infância foi repleta de “sintomas” (crises estomacais crônicas) apresentados após as correções e formatações a que fora submetido (escrever com a mão direita, mesmo sendo canhoto, correção das pernas tortas, etc.). George buscava apenas o equilíbrio quando assombrado por seus medos infantis, diante de situações ameaçadoras, desenvolvida algum sintoma na busca de sobrevivência. Sendo assim, a gagueira de George é abordada como resultado de um trauma de infância.
Lionel se coloca de igual para igual, servindo-se de instrumento, de ferramenta para auxiliar George a se