Resenha: o discurso do rei
O filme O discurso do rei começa com o príncipe da Inglaterra Albert (Colin Firth), tentando fazer um discurso para um estádio lotado em 1925, em que ele o faz com uma grande dificuldade, pois sofre de gagueira desde os quatro ou cinco anos de idade. Sua esposa Elizabeth (Helena Boham Carter) assisti a humilhação pública do marido que sofre ao não conseguir discursar sem gaguejar, resolve então mais uma vez procurar alguém que ajude a curar a gagueira de seu esposo.
Depois de várias tentativas frustradas em sua busca, Elizabeth encontra Lionel Logue (Geoffrey Rush), um fracassado ator australiano, porém um grande terapeuta que trata problemas na fala possui métodos terapêuticos pouco ortodoxos e controversos, que concorda em atender Albert desde que seja no conforto e segurança de seu consultório. Na primeira consulta, Lionel começa a chamar o príncipe, de Bertie (o que apenas a família de Albert o faz), deixando claro que seria melhor para o tratamento dele que fossem tratados como iguais, ele não gosta nada da ideia, e quando Lionel o pediu que lesse um poema para provar que a gagueira é apenas uma parte sua, logo alega que não conseguirá, é o que acontece logo de início, porém Lionel aplica um de seus métodos e com sucesso prova a ele que a gagueira faz parte do seu subjetivo, o que acaba influenciando inconscientemente o seu lado consciente.
Albert após ter retomado à esperança de que sua dicção poderá ser melhorada (depois de vários outros médicos terem tentado sem sucesso), mais uma vez decidi fazer um tratamento, agora tendo Lionel como seu “terapeuta da fala”, concorda em fazer os exercícios vocais e tudo o mais, desde que em troca Lionel não faça perguntas pessoais,