Resenha " O caso dos exploradores de cavernas"

Anna Beatriz Orsano Aguiar
Resenha do texto:

FULLER, Lon L. O Caso dos Exploradores de Cavernas.. Trad. bras. de Plauto Faraco de
Azevedo. Porto Alegre: Fabris, 1976.

Neste livro, há a ilustração de uma estória hipotética ocorrida no ano de 4300, em que cinco homens ficam presos em uma caverna e são submetidos a uma situação extraordinária, onde para preservarem a sobrevivência deles, os tais precisariam se alimentar da carne de um entre eles, então, Roger Whetmore sugeriu que para a escolha do sacrificado um lanço de dados deveria ser efetuado, porém, antes do lanço aquele desistiu do contrato.
Logo seus companheiros o acusaram de quebra de contrato e um dos réus lançou os dados em seu lugar após questiona-lo sobre objeções e o mesmo responder negativamente. Assim que fora possível a saída dos exploradores da caverna se evidenciou que o sacrificado fora o próprio Whetmore. O enfoque principal da estória recai sobre a questão do embate entre positivismo e naturalismo; desta forma, explanando sobre a dificuldade acerca do que é considerado justo ou injusto.
Após a análise do caso e à luz da lei N.C.S.A. (n.s) § 12-A1 o juiz de primeira instância declarou os réus culpados do assassinato de Roger Whetmore, e os sentenciou à forca, porém, o júri se encontrou dissolvido e enviou uma petição conjunta ao chefe do Poder
Executivo onde rogavam pela comutação da execução em prisão de seis meses; e o juiz de primeira instância se comportou de forma semelhante.
O presidente do Tribunal, Truepenny, narra os fatos acerca do acontecimento excepcional e expõe algumas opiniões sobre o julgamento, tais como, a decisão, do júri e do juiz de primeira instância, de reavaliação do caso, tendo em vista a ligação complicada entre o caso extraordinário e a lei; o uso apropriado do principio da clemência executiva, onde se esta fosse implementada, não ocorreria o enfraquecimento da lei positivada e nem a indução de transgressões, e sim, a justiça.
Um dos juízes