Resenha I

Cultura e Memória Social - A História Oral.

Tópicos do Texto “La Nueva Dinamica”, de Alfred Von Martin

Por: Renato de Faria Cavalheiro

Colocação do tema a ser discorrido: Aspectos da transição entre a forma social predominante na Idade Média e aquela que a sucedeu durante o Renascimento abordando especialmente as influências do desenvolvimento da mentalidade capitalista como estopim e combustível desse processo.

A força do capital como propulsora dessa transição por meio de sua característica reformadora e dos laços que são criados em sua utilização.

Definição da natureza social feudalista e eclesiástica predominante na Idade Média, fundada na autoridade e na tradição, em oposição à natureza social Renascentista burguesa fundada no capital e na competitividade.

Surgimento do espírito individualista em contraposição ao espírito corporativo, substituído por relações hierárquicas.

Ressurgimento da idéia da ideologia do “Governo do Povo” por meio da Constituição Florentina de 1293, que visava aproximar o povo da Grande Burguesia por meio da apresentação dessa nova ordem como uma “ordem de justiça”.

Antiga nobreza governante perde a importância militar devido à decadência das Ordens de Cavalaria e à ascensão da importância tática da infantaria burguesa.

Conceito de honra em transição, deixando para trás as idéias cavalheirescas e assumindo critérios ligados à racionalidade.

Queda do “direito divino” como prerrogativa de respeito com subseqüente ascensão da força monetária e da economia ordenada como prerrogativas para tal. Daí a proeminência da civilização burguesa.

Predominância da racionalidade e da ordem enquanto elemento que fazem da administração estatal uma “obra de arte”.

Adaptação da nobreza medieval à nova ordem: êxodo rural, casamentos e venda de títulos de nobreza aos burgueses mais proeminentes.

O “Empresário” Renascentista deixa de ter interesse sobre os problemas relacionados ao consumo de sua produção substituindo-o pelo interesse acerca da