Resenha I ED
No feudalismo, um aspecto relativamente importante é a competição por terras. Quanto mais posses você obtivesse maior o acúmulo de riquezas, de status e de monopólio centralizado, pois uma vez que dois senhores feudais competiam entre si, o que ganhava, suas chances multiplicavam-se e então se preparavam para o próximo combate, com um senhor mais forte, enquanto os que perdiam rendiam-se a diminuição de chances, causando um desequilíbrio social. Quando se sobravam somente dois senhores, e um deles finalmente vencia, tornava-se o soberano (que nesse caso, era sempre o rei, pois possuía maiores recursos sobre os outros) de todas as terras, surgindo à ideia de monopólio centralizado, hegemonia e fortalecimento militar.
Duas questões são fundamentais para o monopólio e desencadeamento da criação de um Estado, são essas a criação de taxações e a administração do monopólio militar e tributário. A primeira, como proposta da família real, gesticula a troca de impostos por proteção de agentes externos e a manutenção da paz internamente e com isso, tem-se um acúmulo monetário para o monopólio militar. A segunda gera-se pela grande concentração de capital, onde a única saída é o início de uma máquina de administração na área militar e tributária, desencadeando indivíduos para fazer este papel, e como consequência disso, certa dependência do monopólio para com esses indivíduos, desencadeando uma rede de funcionários e a criação de um Estado Moderno.
A Revolução Francesa, principalmente pela