Resenha - A SOCIEDADE EM REDE
2ª Edição
Capítulos 6 e 7.
Na sociedade medieval o tempo era uma ideia desmembrada da realidade do dia-a-dia, ligada a alguns eventos importantes que eram marcadores temporais, tais como comemorações religiosas, chegada de estações, feiras, e em contra partida a vida diária não tinha ligação com a noção de tempo. A cultura popular Russa achava que o tempo era eterno, sem começo nem fim. Pedro o grande, após retornar de uma viagem, trouxe consigo, novos ideais, pensamentos, conceitos de desenvolvimento, conhecimentos geográficos e muito mais. Com o intuito de igualar a Rússia à Europa, fez a primeira tentativa de ajustar a vida ao tempo, levando a Rússia a um novo início, literalmente, mudando o calendário Europeu ocidental começando o novo ano em Janeiro e não em setembro, como costumava ser. Essa nova perspectiva temporal refletiu diretamente no trabalho, pois a relação de tempo, trabalho, produção vincularam-se, tendo nesses termos uma perspectiva de crescimento muito grande para a indústria. Sendo assim, o tempo tornou-se extremamente importante nessa empreitada de geração de lucros. Nesse sentido, as empresas que se adaptaram a esse novo modelo que surgira, foram ganhando destaque em meio as outras, pois ditavam seus ritmos de produção e quem não acompanhasse iriam ficando para trás, utilizando assim o tempo como um recurso, fator diferencial em relação a outras empresas. Com o passar dos anos, o fator tempo de trabalho passou a ser analisado, pois influencia diretamente no comportamento do trabalhador. O avanço tecnológico, as lutas sociais, as reformas institucionais foram preponderantes para a reduções nas jornadas de trabalho e um dos primeiros pais Europeu a conquistar uma carga horária de 40 horas semanais e direito a férias remuneradas foi a França, sendo observado, em termo, um certo crescimento na produtividade dos trabalhadores.
O desenvolvimento dita um ritmo que é absorvido pelo ser