Resenha: a riqueza das nações
A obra “Uma Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações” ou simplesmente “A Riqueza das Nações” é a mais proeminente das obras de Adam Smith. Aqui estará presente um resumo dos oito primeiros capítulos.
Inicialmente, Adam Smith mostra que o aprimoramento das forças produtivas do trabalho são resultado direto da divisão do trabalho. Inicia com o exemplo da manufatura de alfinentes, onde, em manufaturas maiores, a divisão do trabalho é mais aparente, onde geralmente um funcionário é responsável por uma determinada divisão do trabalho, e em manufaturas menores, duas ou três tarefas são realizadas pelo mesmo indivíduo. Ele observa que em todo ofício a divisão do trabalho está presente, e que a sua ausência denota um estado social mais primitivo, onde um indivíduo seria responsável por todo o processo do trabalho. É observado também que em nações mais ricas, a manufatura é superior que a agricultura, e que nem sempre, nos países ricos, a produção agrícola é maior do que em nações menos desenvolvidas. Essa vantagem na manufatura se deve a três circustâncias: Ao aperfeiçoamento de destreza: Trabalhadores que realizam menos etapas do trabalho se tornam melhores nessas tarefas. Economia de tempo: A mudança de uma etapa do trabalho para outra acarreta dispêndio de tempo. Utilização de máquinas: O trabalho é simplificado pela utilização de maquinário adequado.
No segundo capítulo, o autor desvenda a origem da divisão do trabalho. Essencialmente, ela se dá pela propensão humana à troca, que, segundo ele, é inexistente nos animais. O homem tem necessidade da ajuda de seus semelhantes, que não virá da benevolência alheia. Logo, utilizando o excedente de sua própria produção, e levado pelo interesse de adquirir outros bens, isso gera a divisão do trabalho. A diferença entre talentos e habilidades entre indivíduos é especialmente valiosa para a divisão do trabalho.
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