Resenha capítulo 5 e 6 - a riqueza das nações
Aluna: Pamella Kamiya Alves
Resenha: “A riqueza das nações”
Capítulo V: o preço real e o preço nominal das mercadorias ou seu preço em trabalho e seu preço em dinheiro.
Quando alguém compra determinado bem, existem dois preços que incidem sobre o bem: (1) preço real, que é medido em trabalho e (2) preço nominal, que é medido em dinheiro. O valor real desse bem é o trabalho gasto para gasto para fazê-lo e a riqueza é a quantidade de trabalho que dá condições de comprar ou comandar o trabalho. Apesar da questão do valor real, as mercadorias não são trocadas por trabalho, mas por certa quantidade de dinheiro. Dessa forma, pode ocorrer que, num dado momento, mais ou menos dinheiro possa comprar a mesma quantidade de trabalho. Condição que pode ocorrer por abundância ou escassez de moeda. Na verdade, a quantidade de trabalho gasto na produção da mercadoria é praticamente fixa, porém o valor nominal desse bem pode aumentar ou diminuir no decorrer do tempo e em locais diferentes. Smith tenta explicar como o valor das mercadorias é dado, no caso, pelo trabalho. Porém, o valor das mercadorias não é dado apenas pela quantidade de horas gastas na produção do bem, mas também envolve o grau de dificuldade nessa produção, além do conhecimento necessário para isso. Além disso, a quantidade de trabalho gasta em determinada produção pode diminuir com o tempo dado que algum progresso tecnológico que aconteça. A noção de valor nominal do bem é expressa em dinheiro (moeda) e é por meio desse dinheiro que as trocas são feitas, pois as pessoas não trocam mercadorias por trabalho normalmente. Porém, o preço nominal tem um problema que é a variação do valor no decorrer do tempo e/ou em lugares diferentes, ou seja, o valor nominal dos bens pode alterar, apesar do valor real permanecer o mesmo. Smith não explica exatamente a causa dessa variação, mas o foco do capítulo é explicar o trabalho e um dos motivos para ele ser a medida de preço