Resenha: A reforma psiquiátrica brasileira, da década de 1980 aos dias atuais: história e conceitos. TENÓRIO, Fernando
CASA DE OSWALDO CRUZ – COC.
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM HISTÓRIA DA SAÚDE NA AMAZÔNIA.
MARLUCE MINEIRO PEREIRA
Professor: Jaime Larry Benchimol.
Resenha apresentada à disciplina de Historiografia da Saúde, do curso de especialização em História da Saúde na Amazônia da Fundação Oswaldo Cruz - Instituto Leônidas e Maria Deane e Casa de Oswaldo Cruz – FIOCRUZ/ILMD - COC.
MANAUS/AM.
JUNHO/2010.
TENÓRIO, Fernando. A reforma psiquiátrica brasileira, da década de 1980 aos dias atuais: história e conceitos. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 9, n. 1, abr. 2002.
Reforma Psiquiátrica: afinal, como surgiu? O que ela preconiza? Quais as diferenças entre o tratamento clínico e a psiquiatria comunitária? Quais foram e quais são os entraves encontrados, na implantação e implementação na rede assistencial à Saúde Mental no Brasil? Tais questões devem ter norteado o psicanalista e professor Fernando Tenório, no artigo intitulado “A reforma psiquiátrica brasileira, da década de 1980 aos dias atuais: história e conceitos”. Por meio de um recorte temporal marcante para a história da Saúde Mental no Brasil (1980-1990), o trabalho objetivou apresenta o contexto surgiu a Reforma Psiquiátrica no Brasil, bem como elucidar alguns aspectos importantes que antecederam o processo atual da reforma. Tenório resgata não o histórico, mas, o sentido da reforma ainda no século XVIII e salta para o século XX, onde pontua questões importantes como as iniciativas de reforma no campo da Saúde Mental no Brasil, acerca da crítica reflexiva ao asilo: a cidadania do doente mental. De fato, a Lei de Saúde Mental de abril de 2001, coloca o doente mental no patamar de cidadão, e preconiza uma série de mecanismos de tratamento e acompanhamento à população que sofre com transtornos mentais que vão desde transtornos como dislexia, autismo, esquizofrenia, síndrome de down,