Resenha A crianças e Seus jogos
A Criança e seus Jogos
Dieine M. Oliveira1
No livro “A criança e seus jogos” a autora Arminda Aberastury tenta nos transmitir uma prática que usamos em nosso dia-a-dia como pais, cuidadores, ou responsáveis por crianças. Ela apresenta as respostas para as seguintes perguntas: Quais são os modos certos de se brincar? Está de acordo com a idade? Será certo dar o mesmo brinquedo para crianças de períodos diferentes? E por que algumas crianças simplesmente não gostam de brincar? Essas duvidas são esclarecidas diante de toda a experiência e observação da autora sobre este assunto.
Segundo a autora, as crianças normais do mundo todo apresentam o mesmo desejo de brinquedo durante quatro e cinco meses, o de se esconder. Salienta que muitas vezes se perguntava o porquê de em muitas fases aparecer um brinquedo e em outra não. As crianças que não brincam com o brinquedo adequado atraem distúrbios e perturbações, o que resultará em um mau desenvolvimento.
Há uma citação de Freud que indaga que as crianças brincam enfatizando a sua realidade, o que realmente está passando em sua vida. Ou seja, descarregam todas as suas frustações, medos e angustias na sua diversão. O bebê passa durante os sete aos doze meses por um período em que a genitalidade é muito importante, onde apresenta suas formas de descargas adequadas para tais situações.
Dentre essas formas, se destaca colocar e retirar coisas, introduzir objetos e explorar buracos. Conforme os estudos de Freud, durante o primeiro ano de vida o bebê se interessava mais nos alimentos, no prazer com o ato de sugar, chupar, morder, lamber com o intuito de satisfação do seu ego. É nesse período em que se desenvolve a fase oral, dando continuidade até o aparecimento dos dentes.
O brinquedo oferece ao bebê uma gama de exames que correspondem a esse desejo primordial do desenvolvimento infantil. Ele obtém muitas das particularidades dos objetos reais, por causa do seu tamanho, pelo fato da criança possuir domínio sobre